O terceiro balanço da preparação da Copa do Mundo, apresentado pelo
Governo Federal na semana passada, foi assunto no evento em que a Fifa
anunciou a tabela da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro. O
relatório apontou que apenas 5% das obras para 2014 estão concluídas,
enquanto 40% ainda não saíram do papel. Nesta quarta-feira, pela
primeira vez Fifa e governo admitiram a possibilidade de algumas obras
não ficarem prontas a tempo para o Mundial.
Tanto o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, quanto o ministro do
Esporte, Aldo Rebelo, adotaram um discurso semelhante e inédito quando
questionados sobre o balanço apresentado na última semana.
Talvez alguns projetos não sejam tão importantes para a Copa do Mundo.
Alguns podem ser entregues após a Copa. Na África do Sul foi assim.
Alguns projetos podem esperar. Essa não é a preocupação da Fifa. O que
precisamos, com certeza, são dos estádios. Precisamos também que os
aeroportos funcionem, que as pessoas possam se locomover de uma cidade
para outra. Mas não podemos pensar que um país mudará completamente em
cinco, seis anos – disse Jérôme Valcke.
Apesar de demonstrar mais confiança na conclusão das obras, Aldo Rebelo
também falou que algumas obras do pacote não são determinantes para
2014. O ministro também disse que governo e Fifa devem dividir
responsabilidades.
- Não são apenas obras para a Copa, são para o Brasil. Muitas delas já
estavam planejadas muito antes de sabermos que o Brasil iria receber a
Copa. Elas foram incluídas no pacote da Copa pelo fato de facilitarem
para população local e para os turistas durante a competição. Nós já
estamos trabalhando juntos com a presença de Luis Fernandes no COL.
Temos absoluta confiança. Os propósitos são os mesmo. Temos de partilhar
responsabilidades e desafios. Reunidos anteciparemos problemas, mas
também anteciparemos soluções - disse o ministro.
Fonte G1
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