Cientistas inventaram poros artificiais tão pequenos como os que
existem em suas células — algo inimaginável até agora. Esses poros
sintéticos sub-nanômetros são tão pequenos que eles podem distinguir
íons de substâncias diferentes, como uma célula real.
É um feito da engenharia magnífico. Quando eles o aperfeiçoarem para
detectar substâncias diferentes, os pesquisadores dizem que essa matéria
aparentemente milagrosa será capaz de coisas realmente incríveis, de
“purificar a água a matar tumores e doenças regulando as substâncias
dentro das células.”
Os cientistas usaram a Fonte Avançada de Fótons do Laboratório
Nacional Argonne para criar os poros, colando moléculas em formato de
donuts (chamadas macrociclos rígidos) no topo de cada uma usando
ligações de hidrogênio. De acordo com um dos autores do estudo, o
professor de química da Universidade de Nebraska-Lincoln Xiao Cheng
Zeng, “este nanotubo pode ser visto como uma pilha de muitos, muitos
anéis. Os anéis vêm juntos através de um processo chamado auto-montagem e
é bastante preciso. É o primeiro nanotubo sintético que tem diâmetro
uniforme.” Eles têm espessura de cerca de 8,8 angström, apenas um décimo
de um nanômetro.
Agora eles são capazes de passar íons de potássio e água, mas não
outros íons, como de sódio e lítio. Basicamente, isso quer dizer que
você pode passar água salgada através de um tecido feito desse
maravilhoso material e torná-lo bebível — instantaneamente.
O pesquisador-chefe Dtr. Bing Gong (professor de química da
Universidade de Buffalo), diz que “a ideia para esta pesquisa se
originou do mundo biológico, da nossa esperança de imitar as estruturas
biológicas, e ficamos entusiasmados com o resultado. Criamos o primeiro
canal de água sintética confirmado quantitativamente. Poucos poros
sintéticos são tão altamente seletivos.”
Gong diz que agora eles têm que realizar testes com a estrutura dos
poros para descobrir como os materiais são transportados através deles e
melhorá-los para selecionar qual substância querem que seja filtrada e
qual eles querem deixar passar.
Se forem bem sucedidos, esse material tem um potencial incrível para mudar praticamente tudo. [Universidade de Buffalo via Futurity]
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