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sexta-feira, 23 de março de 2012

Petrobras abre novo processo seletivo para 1.521 vagas

A Petrobras lança nesta quinta-feira (22/03) novo processo seletivo para preenchimento de 1.521 vagas em todo o país. Do total, 874 vagas são para o nível médio (31 cargos em 24 localidades diferentes) e 647 para o nível superior (29 cargos, com possibilidade de trabalho em qualquer unidade da Federação).

As inscrições serão abertas em 27 de março e vão até 11 de abril pelo site da Fundação Cesgranrio ou nos postos credenciados. O edital pode ser consultado no site da Petrobras ou no da Fundação Cesgranrio.

A taxa de inscrição é de R$ 35 para o nível médio e R$ 50 para o nível superior. As provas são objetivas e estão previstas para serem realizadas em 6 de maio de 2012. Para o cargo de advogado(a) júnior, haverá ainda prova discursiva. Para os cargos de inspetor(a) de segurança interna júnior e técnico(a) de perfuração e poços júnior também serão realizados exames de capacitação física.

Dentre os cargos com maior número de vagas disponíveis, estão técnico(a) de operação júnior e técnico(a) de administração e controle júnior, para o nível médio, e engenheiro(a) de equipamentos júnior - mecânica e administrador júnior para o nível superior. A remuneração mínima inicial varia de R$ 1.994,30 a R$ 2.896,02 para cargos de nível médio e R$ 6.388,31 a R$ 6.883,05 para cargos de nível superior. A Petrobras também oferece uma série de benefícios, como previdência complementar, plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia) e benefícios educacionais para dependentes, entre outros. O concurso tem validade de seis meses, podendo ser prorrogado por igual período.

Até o final de 2015, a Petrobras pretende atingir um efetivo de 76 mil empregados - um aumento de aproximadamente 30% em relação ao efetivo atual, que é de cerca de 58.500 empregados. Deverão ser admitidos nos próximos quatro anos mais de 22 mil pessoas para dar suporte aos projetos previstos no Plano de Negócios da companhia.

[Lifehacker] Converta um velho disco rígido em um suporte para celular, porta-caneta, luminária LED e pen drive secreto

Calhou de você ter um disco rígido antigo dando sopa a ponto de você precisar de um projeto para ele? O blogueiro Samimy, do WonderHowTo mostra como reaproveitar um HDD morto transformando-o em um apoiador e carregador de celular, luminária de LED e pen drive secreto, tudo junto e ao mesmo tempo.
O disco rígido é convertido em uma peça multifuncional maluca para a área de trabalho que leva energia para recarregar um celular e acender os LEDs. A melhor função é o pen drive escondido dentro da carcaça do HDD que não é detectado pelo computador a menos que seja ativado com uma lanterna externa. Se você precisa esconder alguns arquivos bem secretos, essa parece ser um ótimo lugar para guardá-los. Clique no link ao lado para ver como fazer o seu. [Samimy Productions, via Hack a Day]

Assú, Caicó, Macaíba, Mossoró, Natal e Parnamirim ganharão 2.649 bolsas de estudos do Senac

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/RN) oferecerá 2.649 bolsas de estudos gratuitas para estudantes de 56 escolas estaduais do Rio Grande do Norte, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As inscrições começam na próxima segunda-feira (26) e seguem até o dia 30. Os interessados em concorrer às vagas devem ser alunos regulares do ensino médio ou da educação de jovens e adultos das escolas selecionadas pela Secretaria Estadual de Educação (a lista completa de escolas pode ser acessada no seguinte endereço eletrônico:  http://blog.tribunadonorte.com.br/mercado
O resultado será divulgado no dia 11 de abril, no site www.seec.rn.gov.br. De acordo com informações do Senac, os cursos profissionalizantes serão oferecidos em áreas como informática, turismo e gestão e beleza e beneficiarão jovens de baixa renda dos municípios de Assú, Caicó, Macaíba, Mossoró, Natal e Parnamirim. Para se inscrever, os estudantes devem procurar as secretarias de suas escolas, que farão uma pré-matrícula. A seleção será feita pela Secretaria Estadual de Educação, por meio de sorteio desenvolvido por um sistema eletrônico. Alguns cursos começarão até o final de abril. Outros serão iniciados em maio. Para participar, é preciso ter a partir de 16 anos. 
Fonte: Tribuna do Norte

A boa vida dos militares norte-americanos em Natal (RN), durante a 2ª Guerra Munidal

O site da Revista National Geographic Brasil destacou a importante participação de Natal como base americana na segunda guerra mundial.Confiram a matéria abaixo

 Da Times Square, em Nova York, à praça Vermelha, em Moscou, multidões em êxtase comemoravam a data. Alvamar vestiu sua melhor roupa e escolheu bem as palavras, mas, na hora em que espiou do palco, teve um choque: a platéia, estranhamente, estava quase vazia. Os organizadores do evento, em pânico, saíram pelo bairro da Ribeira e recrutaram uma legião de transeuntes – mendigos, boêmios, prostitutas – para ocupar ao menos uma parte dos 600 lugares disponíveis. Alvamar enfim falou, mas um tom melancólico já tomara conta do teatro, das ruas, das pessoas. A cidade parecia estar de luto. Porque a guerra havia acabado.

 Assim foi a Segunda Guerra em Natal: um tempo de emoções intempestivas, de alegrias e tristezas fora de hora e de contexto. Entre 1942 e 1945, ali funcionou o principal quartel-general dos países aliados no hemisfério sul. Por sua localização, no extremo nordeste da América do Sul, a capital do Rio Grande do Norte é uma das cidades brasileiras mais próximas do continente africano – 3 horas de vôo em jatos de hoje. Por isso ela era uma “ponte” entre os Estados Unidos e a Europa, uma escala obrigatória para todos os vôos que seguiam rumo à África ou aos combates no Atlântico Sul.

Outras bases controladas por americanos seriam montadas no Brasil, do Amapá a Santa Catarina, mas nenhuma delas rivalizou em movimento e importância com o Campo de Parnamirim e a Base Naval de Hidroaviões, os dois núcleos militares de Natal durante a guerra. Em 1943, no auge dos conflitos no Atlântico, Parnamirim era o mais congestionado aeroporto do planeta, com até 800 pousos e decolagens num dia de pico. Natal era tão decisiva que ficou conhecida como a “encruzilhada do mundo”.

 A capital potiguar, contudo, jamais foi palco de qualquer combate. Os submarinos alemães não se aproximaram da cidade e nenhuma bomba inimiga foi lançada sobre suas belas praias ou ruas. Os únicos tiros ouvidos eram de treinamentos rotineiros dos americanos. A tensão da guerra estava no ar, o.k., mas os momentos mais assustadores foram, na prática, os exercícios de defesa civil, como os blecautes. Apesar da óbvia falta de estatísticas oficiais sobre o assunto, Natal foi, com certeza, o lugar de melhor qualidade de vida para um soldado na guerra. Os quase 50 mil natalenses da época, por sua vez, puderam descobrir um mundo de novidades. “As pessoas cantarolavam jazz nas ruas. A vida aqui era diferente, sofisticada, uma festa”, lembra-se Alvamar Furtado, hoje com 86 anos. Natal tornou-se a cidade mais badalada do Nordeste. Os cinemas militares, não raro, e sem que ninguém soubesse fora dali, recebiam convidados especialíssimos: os próprios astros de Hollywood. “Humprey Bogart voou de Marrocos para animar uma sessão de Casablanca no teatro aberto da base de hidroaviões. Os artistas eram comissionados para viajar pelos fronts do mundo todo. A presença deles servia para elevar o moral das tropas”, diz o historiador local José Melquíades, de 76 anos.

Bette Davis, lembra-se ele, também visitou Natal. E a orquestra de Glenn Miller tocou no Cine Rex. Para imaginar como foram aqueles anos loucos em Natal, é preciso observar a guerra como um momento de liberação, um evento protagonizado por uma legião de jovens reprimidos que nunca haviam saído de rincões rurais como Arkansas, Nevada ou Montana. De repente, no meio do horror de um conflito mundial, eles se descobriram num lugar amistoso, tropical, encantador. O mar, a luz, as relações pessoais, tudo era novo em suas vidas. Por vias tortas – a guerra –, eles foram encaminhados ao paraíso.

 Os branquelos gastavam seus dias de folga em banhos de mar nas praias de Areia Preta, Ponta Negra ou num outro trecho da orla, menor e mais reservado, que foi batizado Miami. Muitos pagaram um preço salgado pelo programa – terríveis queimaduras de sol –, mas pode-se dizer que eles inauguraram as belezas naturais que, décadas depois, iriam consagrar Natal: o mar verde, quente e calmo, as dunas mutantes, o vento perene. Os natalenses tinham o hábito de ir à praia apenas na “temporada de banhos”, as férias, entre dezembro e janeiro. Nos dias da guerra, eles descobriram que sua rotina poderia ser bem mais agradável