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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Poluição na China é tão grave que você pode vê-la do espaço


De acordo com o Observatório da Terra, da NASA, a névoa é formada principalmente por dois tipos de partículas: PM10 e PM2.5. O número se refere a seu tamanho: 10 micrômetros e 2,5 micrômetros. Elas são feitas de “poeira, gotas líquidas e fuligem de queimar combustível ou carvão”. A maior parte da poluição é formada por PM2.5. Estas partículas refletem bastante a luz, por isso as vemos do espaço quando sua concentração é alta o bastante.
As partículas de 10 micrômetros entram no pulmão e causam problemas respiratórios. As partículas de 2,5 micrômetros podem se infiltrar nos pulmões e às vezes entrar na corrente sanguínea. Essas partículas podem causar câncer e problemas respiratórios extremos.
O problema é extremamente ruim. A densidade do PM10 era de 560 microgramas por metro cúbico de ar. Nos EUA e no Brasil, 150 microgramas por metro cúbico de ar é o limite máximo para concentrações de PM10. Mas a concentração de PM2.5 é ainda pior. Em 10 de janeiro, a concentração de PM2.5 literalmente ultrapassou a escala de medição (que vai até 500), de tão alta que era. A Embaixada americana em Pequim mede a concentração de PM2.5 toda hora, e a cidade só deve começar a fazer o mesmo no final do mês.
Esta névoa de inverno é causada por uma combinação de inversão térmica e poluição: o ar frio fica preso por uma camada superior de ar quente, criando um bolsão que fica repleto de ar poluído. No caso da China, esse bolsão se forma bem rápido.
Aparentemente, a China planeja monitorar a concentração de PM2.5 no país inteiro até 2016. Isso pode ser tarde demais para a maior parte da população, bastante afetada pelo problema. Não é coincidência que arquitetos estejam preocupados com a qualidade do ar dentro dos edifícios que projetam. [NASA]

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