A cada
dia, 357 fumantes ou ex-fumantes morrem no Brasil das principais doenças
ligadas ao tabagismo, especialmente enfermidades cardíacas, pulmonares e
câncer.
Tratar doenças decorrentes do fumo custa R$ 21 bilhões anuais às redes de saúde pública e privada do país --sem contar o fumo passivo.
Esse valor é cerca de cinco vezes o que o governo federal vai gastar, até 2014, no plano de combate ao crack.
Tratar doenças decorrentes do fumo custa R$ 21 bilhões anuais às redes de saúde pública e privada do país --sem contar o fumo passivo.
Esse valor é cerca de cinco vezes o que o governo federal vai gastar, até 2014, no plano de combate ao crack.
As
estimativas são de um estudo encomendado pela ONG ACT (Aliança de
Controle do Tabagismo) à Fiocruz e que será apresentado hoje, em evento
de comemoração do Dia Mundial sem Tabaco.
O
trabalho se baseia em dados de 2008 sobre doenças e mortes e, a partir
de um modelo matemático, estima o impacto do fumo e seu custo.
Apesar de o número de fumantes no país ter caído nas últimas décadas
--hoje 14,8% dos adultos fumam--, o cigarro é responsável por 13% das
mortes, segundo o estudo.
Essa fatia é equiparável à das mortes por causas externas, incluindo homicídios e acidentes.
Estima-se que, em 2008, 130.152 pessoas morreram das 15 principais
doenças atribuídas ao fumo (de um total de 150 ligadas ao tabaco). O
Ministério da Saúde diz que, em 2009, 37,6 mil pessoas morreram de
acidentes terrestres e 52 mil de homicídio.
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