Os itens que mais cresceram no Estado, neste período, foram o potencial de consumo com viagens (45,5%), gastos com veículo próprio (38,4%) e comer fora de casa (29%). Na média nacional, a variação nos mesmos itens, nos últimos dois anos, foi de 25%, 22% e 19%, respectivamente. Com a melhoria no poder aquisitivo, se criam hábitos de consumo diferentes, explica o coordenador da pesquisa Marcos Pazzini. "Há uma maior folga no orçamento para realizar sonhos, como viajar, trocar ou comprar um carro, que antes não era feito. Isso gera um deslocamento das despesas para bens que não são de primeira necessidade", analisa.
O setor de alimentação fora de casa é um dos que mais têm crescido no Rio Grande do Norte
O calculo do potencial consumo analisa o PIB Nacional, com base nos dados de 2011, divulgados em março pelo IBGE, sob a ótica do consumo final das famílias. Ou seja, quanto a população usou de dinheiro para viver no Brasil no último ano. Com isso é feita a projeção para 2012 levando em consideração a expectativa de crescimento da economia e a taxa de inflação para o período. O resultado considera ainda a quantidade de domicílio por classe econômica na área urbana e na área rural de cada município além de Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE.
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