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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Situação é controlada em Alcaçuz e agentes compram cimento para tapar túnel

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR, com informações do repórter Paulo de Sousa
O presídio estadual de Alcaçuz em Nísia Floresta, vive um momento de tranqüilidade após a rebelião dos presos realizada nessa quarta-feira (14), em decorrência dos agentes penitenciários realizarem uma espécie de “Operação Tartaruga”, referente ao horário de visita das parceiras dos presos, que é realizada das 8h às 15h.

Na ocasião, em protesto contra a situação dos agentes com o governo, a entrada das mulheres só foi liberada a partir das 15h, o que culminou no clima de tensão, onde os presos não liberaram as mulheres do presídio até o início desta manhã.

Segundo o vice-diretor do presídio, Welington Marques, o resultado final da rebelião representou danos ao setor de adaptação, onde os presos do pavilhão quatro foram colocados desde a tarde de sábado (10), quando os agentes penitenciários flagraram um túnel que seria usado no local para uma fuga em massa.

O setor de adaptação que é usado em casos especiais como a chegada de um preso, que fica na cela por cerca de seis meses, dependendo da sua pena, ou por mau comportamento de um preso durante o cumprimento do regime. No fim de semana, 130 apenados foram enviados e distribuídos em 15 por cela, em um espaço que deveria ser individual.

Welington Marques ainda comentou que os presos continuarão no setor de adaptação, apesar das destruições no local, até que o pavilhão quatro esteja disponível para o acolhimento dos presos.

A reportagem do Diário de Natal também conversou com um agente penitenciário sobre um prazo para o retorno dos presos ao pavilhão. Sobre o assunto, o funcionário, cuja identidade foi preservada, revelou que os 10 agentes que cuidam dos 631 presos de Alcaçuz tiveram que fazer uma cota para compra de cimento para que o buraco feito pelos presos visando a fuga seja fechado.

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